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domingo, 29 de junho de 2014

O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO E “O MODELO DOS MODELOS “.

O texto de Ítalo Calvino, leva a uma reflexão sobre todos os módulos do curso. Quando se fala em construir modelos na mente, o mais perfeito, lógico, geométrico possível; verificar se tal modelo se adapta aos casos práticos observáveis na experiência; proceder às correções necessárias para que modelo e realidade coincidam. Em todo momento os módulos estudados nos fez passar por todas as etapas de aprendizagem descritas por Piaget em relação aprendizagem, houve mobilização, assimilação e acomodação. A cada apresentação de novos temas nesta formação éramos desafiados e impulsionados a novos conhecimentos ficávamos fascinados e ansiosos quando apropriávamos dos textos assimilávamos e construíam-se novos conceitos, após adquiridos estes novamente havia nova mobilização dando origem a novos desafios. Através do estudo de casos chega-se o mais próximo possível das características de cada deficiência (modelos), através de relatos e troca de experiências no grupo, reestruturam-se novos conceitos com base teóricas consistentes. Piaget e Vygotky defende que o desenvolvimento é processo dialético e que as crianças são cognitivamente ativas no processo de imita, modelos em seu mundo social ( Tudge e Winterhoff, 1993). Percebe-se que não existem modelos para realizar um trabalho com a pessoa deficiente, pois cada uma é singular. Em relação ao plano de AEE, todas as discussões realizadas apriori busca o mais lógico, geométrico e exequível possível, primando sempre pensar que o objetivo do plano e à superação de barreiras identificadas durante cada etapa do estudo realizado levando em consideração todos os ambientes, frequentado pelo aluno, valorizando sempre a suas potencialidades. O professor do AEE tem papel importante neste processo, pois ele é o senhor Palomar que Ítalo relata, deve ter clareza de seu trabalho na sala de recursos multifuncionais, na perspectiva da inclusão escolar, o professor da educação especial não é mais um especialista em uma área especifica, suas atividades desenvolvem-se, preferencialmente, nas escolas comuns, cabendo-lhes, no atendimento educacional especializado as seguintes atribuições identificar a necessidade, indicar ou desenvolver os recursos de acessibilidade, trabalhar junto aos alunos para que estes construam competências operacionais na utilização dos recursos e também trabalhar na implementação desta tecnologia para fora da sala de recursos multifuncionais, lá onde o aluno fará uso dela e neste ponto, poderá ser necessária a formação não só do aluno, mas também dos colegas, professores da sala comum, familiares e demais pessoas que com o aluno compartilham da utilização da tecnologia implementada. Tornando assim o professor da sala de recursos multifuncionais em um cientista onde constantemente transforma seus questionamentos, suas hipóteses e suas respostas em conhecimento científico. A avaliação do plano de AEE, e realizada tendo como base os avanços transposto pelo aluno e seu desempenho ao realizar o que lhe é proposto. O professor também deve avaliar seu trabalho junto ao aluno diante de todo levantamento realizado para realizar seu trabalho, neste momento se constroem seus sins e seus nãos. Referências bibliográficas A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar : a escola comum inclusiva / Edilene Aparecida Ropoli ... [et.al.]. - Brasília : Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial ; [Fortaleza] : Universidade Federal do Ceará, 2010. SARTORETTO, Mara. BERSCH, Rita. Definir objetivos operacionais claros é o primeiro passo para que os alunos possam construir seu conhecimento, UFC, 2014. CALVINO, Ítalo. O modelo dos modelos, UFC, 2014. http://www.maxwell.lambda.ele.puc-rio.br/7560/7560.PDF GOMES, Adriana Leite Limaverde – Leitores com síndrome de Down: a voz que vem do coração/Adriana Leite Limaverde Gomes. – Fortaleza: Edições UFC, 2012. 160 p.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

PRANCHA DE COMUNICAÇÃO RECURSO EM BAIXA TECNOLOGIA PARA CRIANÇAS COM TEA

As Tecnologias Assistivas mais especificamente no que diz respeito à CAA, vem ganhando espaços, nas ultimas décadas muitos recursos foram desenvolvidos. Pensando em promover a CAA com a finalidade de propiciar as pessoas com déficits de comunicação à interação com as pessoas de seu cotidiano. Conforme Vygotsky (2001) é a partir do convívio social que a criança passa a se apropriar da linguagem. Dessa forma, para que a CAA seja um incentivo ao desenvolvimento de uma linguagem, é essencial que aqueles com quem a criança interage estejam envolvidos neste processo. Desenvolver o uso da CAA com um sujeito com autismo com 4 a 6 anos pode não ser uma tarefa fácil, visto que isso envolve uma mudança em seus hábitos, o que implica em uma mudança de rotina à qual sujeitos com autismo mostram certa aversão (HOWLIN, 1997). O Autismo ou Transtorno do Espectro Autista é uma disfunção global do desenvolvimento e afetam três importantes áreas: a comunicação (Fala e linguagem ausentes ou alteradas), a socialização (estabelecer relacionamentos) e o comportamento (padrões restritos de comportamento, estereotipias). Existem muitos graus de autismo, mas quanto mais cedo à criança for diagnosticada e começar o tratamento, melhor será seu desenvolvimento. Um sistema muito utilizado como auxiliar no desenvolvimento da linguagem com autistas é o PECS (Picture Exchange Communication System - Sistema de Comunicação por Troca de Figuras), que permite à criança com pouca ou nenhuma habilidade verbal comunicar-se usando figuras (ensina o autista a trocar uma foto ou símbolo por algo que deseja), possibilitando expressarem seus anseios e desejos. Pode ser utilizado na em sala de aula, no atendimento educacional especializado e no ambiente familiar, efetivando a comunicação em todos os ambientes. A vantagem do PECS é a sua simplicidade e racionalidade em proporcionar uma resposta primária por parte do autista, ou seja, ele escolhe a foto (visual) do PECS que demonstra o que quer estabelecendo e iniciando a interação e o processo de comunicação com os outros.
Descrição: A imagem é uma prancha de comunicação, feita com fichário com três linhas feitas de velcro (para fixar a imagem), na primeira linha pode ter a foto da criança onde a mesma colocará a ação (imagens, fotos, etc.). As pranchas de comunicação podem ser construídas utilizando-se objetos ou símbolos, letras, sílabas, palavras, frases ou números. As pranchas são personalizadas e devem considerar as possibilidades cognitivas, visuais e motoras de seu usuário. Essas pranchas podem estar soltas ou agrupadas em álbuns ou cadernos. O individuo vai olhar apontar ou ter a informação apontada pelo parceiro de comunicação dependendo de sua condição motora. O professor do AEE, deverá estar atento ao desenvolvimento do aluno, para que gradativamente insira novas imagens aumentando a comunicação da crianças. È importante lembrar que a chave do sucesso de qualquer tratamento realizado com a criança autista depende não só do empenho e qualificação dos profissionais que se dedicam ao seu atendimento, como também dos estímulos feitos pelos cuidadores no ambiente familiar. Juntos, pais e terapeutas, professor do atendimento educacional especializado unem esforços visando um melhor desenvolvimento global da criança. Referências http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/32307/000785427.pdf?sequence=1 http://inclusaobrasil.blogspot.com.br/2011/05/algumas-estrategias-educacionais-para.html Tecnologia Assistiva – Miryam Pelosi - http://www.comunicacaoalternativa.com.br/ [acesso em 27/04/2014]. ARASAAC - Portal Aragones de Comunicação Alternativa e Ampliada - http://www.catedu.es/arasaac/ [acesso em 27/04/2014]. AVILA, Barbara Gorziza. Comunicação Alternativa Para o Desenvolvimento da Oralidade de Pessoas com Autismo. Porto Alegre, 2011. 168 f. + Apêndices. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto. BEZ, M. R Comunicação Alternativa e TEA. In: Curso de Atendimento Educacional Especializado. Disciplina: AEE E TGD. 2014.